Empreender o novo é sempre entusiasmante na fase de planeamento. E torna-se desafiante quando finalmente percebemos as dinâmicas (internas e externas) a que nos estamos a expor:
- “Mas porque é que me meti nisto!?!”
Não só a viagem de auto-conhecimento costuma ser bem mais longa e imprevisível do que aquilo que desenhámos no papel…
Como as maiores transformações e tomadas de consciência se dão em circunstâncias de vulnerabilidade:
- Quando nos apercebemos que aquilo que tanto tememos afinal não é tão catastrófico…
- E relaxamos.
- “Olha… agora é por ali.”
A diferença entre persistir e desistir está na capacidade de sabermos transmutar a resistência do instinto de sobrevivência em novo movimento de expansão.
Em fazermos com que os altos e baixos valham a pena…
E em sustentarmos o espaço de incerteza, por vezes ao longo de várias semanas, meses… ou anos.
A verdade é que há sempre uma próxima solução.
- Há sempre um próximo nível.
- Há sempre mais uma peça do puzzle a ser integrada.
- Há sempre uma nova direcção.
Há sempre um novo movimento de expansão a ser iniciado.
Empreender o novo é uma aventura de auto-descoberta recheada de situações imprevisíveis que nos levarão a revelar aspectos de nós mesmos que nem sabíamos que existiam:
- Tanto “negativos” – emoções e padrões dos quais (ainda) não gostamos.
- Como “positivos” – emoções e padrões que admiramos nos outros mas ainda não sabemos que existem em nós.
Todos os caminhos têm altos e baixos. A diferença para a vida anterior é que agora valem a pena, porque estamos a escolher conscientemente o caminho a ser percorrido.
A competência a desenvolver é saber sustentar a vulnerabilidade: o espaço vazio.
É daqui que advém a resiliência, criatividade e auto-conexão necessárias para nos re-inventarmos uma vez mais.
Quando lhe tomamos o jeito aparece sempre uma nova possibilidade.
Empreender o novo é viver uma aventura. Juntas-te?
Até já***
João Diogo